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Odete Roitman: O Confronto de Vilãs e o Segredo da Criação de Personagem de Sucesso


A Arte de Criar a Personagem Odete Roitman: Beatriz Segal vs. Débora Bloch



Vilãs: Beatriz Segal e Débora Block em Vale Tudo
Imagens de Divulgação

Neste artigo vamos mergulhar na preparação de personagem de um ícone da teledramaturgia brasileira: a maior vilã de todos os tempos, Odete Roitman.


Para mim, a Odete Roitman é um   estudo de caso perfeito. Tivemos a oportunidade de ver duas atrizes incríveis darem vida à mesma personagem em épocas completamente diferentes. No original de 1988, tivemos a inesquecível Beatriz Segal. E, na versão de 2025 (na novela Vale Tudo), temos a maravilhosa Débora Bloch. A grande diferença aqui não está no texto, mas na forma como cada uma abordou o Processo Criativo.


Afinal, o que é mais fascinante para o público: amar ou odiar uma vilã?






Beatriz Segal e a Vilã Odiada de Vale Tudo Novela (1988)


Quando a personagem foi concebida em 1988, o objetivo da Vale Tudo novela era fazer o Brasil odiar a Odete Roitman. E Beatriz Segal cumpriu essa missão com maestria.


Sua Interpretação era fria, calculista e totalmente sisuda, sem uma única brecha para a empatia. Beatriz Segal construiu a personagem como o mal encarnado da alta sociedade, aquela vilã que se exige ver punida.


Essa atuação teve uma Repercussão estrondosa. Há relatos de que Beatriz Segal evitava sair de casa, tamanha era a intensidade do ódio do público nas ruas. O ódio maciço era a prova do sucesso absoluto de sua Atuação. A própria atriz revelou, em entrevistas, ter tido mágoa por nunca ter sido contratada fixamente pela emissora, mesmo após um sucesso de tamanha proporção. É possível que essa energia de contrariedade tenha sido canalizada na Criação de Personagem, tornando-a uma vilã da ficção e, de certa forma, para o público, da vida real.






O Novo Processo Criativo: Débora Bloch e a Vilã Carismática (2025)



A história mudou em 2025. A Odete Roitman voltou com um tempero totalmente diferente no rosto de Débora Bloch.


A Criação de Personagem de Débora Bloch trouxe humor, sensualidade e uma dose de ironia. O resultado? O público não a odiou. Pelo contrário! As falas da personagem viraram memes e piadas nas redes sociais, e o público passou a se identificar com suas críticas ácidas, ou até mesmo a defendê-la.


Isso revela uma diferença gigantesca no Processo Criativo: Débora Bloch agiu com consciência do contexto social atual, onde o carisma pode ser uma ferramenta mais poderosa para o engajamento do que o ódio puro.




Fatos Relevantes para a Análise de Personagem:



  1. A Vale Tudo novela de 2025 estreou em um mundo onde as vilãs não são mais vistas como figuras unidimensionais.


  2. A internet e as redes sociais transformaram a Repercussão do trabalho da atriz em tempo real.


  3. A própria Débora Bloch admitiu que a personagem tem que ser punida, porque, mesmo com todo o seu carisma, o seu pensamento é, de fato, terrível.






Análise Detalhada das Técnicas de Interpretação



Vamos à parte que mais nos interessa: como você pode usar o trabalho de Beatriz Segal e Débora Bloch na sua própria Criação de Personagem?




1. O Clássico vs. o Moderno: A Vilã Odiada vs. a Vilã Carismática


A Criação de Personagem de Beatriz Segal se baseou na polaridade (vilã é o oposto do mocinho). Ela usou a frieza para criar uma barreira com o público.


Débora Bloch, por sua vez, usou o elemento fundamental Carisma do Método Domine a Cena. O carisma não é sobre ser amada ou amado, mas sobre a capacidade de engajar e de ter uma presença magnética, mesmo que a sua personagem seja odiável.


  • Como usar na prática: Na sua Criação de Personagem, defina se o seu objetivo é a aversão total ou a atração magnética. Lembre-se: o carisma é uma ferramenta de engajamento, não de simpatia.




2. A Verdade da Vilã: O Segredo da Interpretação



Tanto Beatriz Segal quanto Débora Bloch trouxeram uma verdade inabalável para a personagem. As falas de Odete Roitman eram preconceituosas e cruéis, mas as atrizes entenderam que, para a personagem, aquelas falas eram a mais pura verdade. A Interpretação de Beatriz Segal era séria, enquanto a de Débora Bloch era irônica.


  • Como usar na prática: Sua personagem deve acreditar em sua própria realidade, por mais absurda que ela seja. Defenda a lógica interna dela. É essa crença que te dará a força para a Interpretação, tornando-a crível e jamais uma caricatura.




3. Adapte-se ao seu Palco e Público: O Processo Criativo em Diferentes Mídias



As duas atrizes souberam adaptar a mesma personagem para o seu respectivo palco. Beatriz Segal atuou para a TV aberta (1988). Já Débora Bloch atuou para a era das redes sociais e streaming (2025). O Processo Criativo dela incluiu humor e auto-referência, que são a linguagem das redes.


  • Como usar na prática: Entenda para quem você está atuando. A sua personagem para uma peça de Teatro não é a mesma para um filme ou uma série de internet. O seu público e o meio em que você está inserida são as suas guias.






Assista a Análise Completa: Odete Roitman, Carisma e Criação de Personagem no YouTube!



Você leu a análise, viu as técnicas do Método Domine a Cena e entendeu o confronto de Interpretação entre Beatriz Segal e Débora Bloch. Agora, é hora de aprofundar!


Para uma análise visual, com exemplos de cena e um detalhamento ainda maior sobre como o Carisma funciona na Criação de Personagem, assista ao meu vídeo completo no YouTube.



A Arte de Criar a Personagem Odete Roitman: Beatriz Segal vs. Débora Bloch

Odete Roitman: A Criação de Personagem de Beatriz Segal vs. Débora Bloch em Vale Tudo



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Carisma como Elemento Fundamental: Um Estudo de Caso à Luz do Método Domine a Cena



A Criação de Personagem de Débora Bloch nos ensina uma lição valiosa sobre o carisma como um elemento fundamental da Atuação.


No Método Domine a Cena, o carisma não é um traço de personalidade; é uma ferramenta de trabalho. É a "cola" invisível que te conecta à audiência, a força magnética que faz a sua personagem se destacar e ser impossível de ser ignorada.


A Odete Roitman de Débora Bloch ilustra isso perfeitamente. Mesmo com falas terríveis, seu senso de humor, a forma de se mover e a sua confiança inabalável criaram um campo de atração. A plateia não a odiou; ela ficou mais interessada em "se divertir" com as maldades dela. É um exemplo claro de como usar o carisma não para ser boazinha ou bonzinho, mas para prender a atenção do público, subvertendo as expectativas.






Conclusão e Reflexão Crítica sobre a Repercussão da Atuação



O remake de 2025 gerou uma discussão enorme. Muitos elogiaram o frescor da nova Odete Roitman, mas alguns críticos sentiram falta da seriedade e do peso dramático da Interpretação original. Argumenta-se que a busca pelo carisma e pelo engajamento online pode ter deixado a vilã quase cômica e sem a profundidade que a transformou em um mito na década de 80.


Este é um dilema que atrizes e atores sempre vão ter que enfrentar, principalmente em um remake: ser fiel ao material original ou adaptá-lo para um novo público?


O trabalho de uma atriz ou ator é uma arte viva, e o estudo de Beatriz Segal e Débora Bloch prova que existem várias formas "certas" de criar uma personagem. Você só precisa encontrar a sua.




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